Todo espírita recebe uma gama de informações peculiares a sua crença. Inicialmente a continuidade da vida após a morte do soma, desta forma, a consciência propagaria em uma outra dimensão a sua existência. Crer simplesmente não estaria em consonância com a Doutrina dos Espíritos que nos impele a aprofundar nos estudos de toda e qualquer mensagem atribuída a Espíritos. Dito isto, entendemos se necessário buscar em diversas fontes e autores a informações que irão confirmar as afirmativas trazidas por inúmeros Espíritos e médiuns.
Quando, no silêncio e na serenidade, nos tornamos fisicamente o instrumento de Deus – o Amor Infinito, a Sabedoria Infinita, a Vida Infinita -, Ele pode manifestar-se por intermédio do nosso corpo, e, através dele, realizar Suas funções. Deus, ou a Verdade, pode valer-se de nós e manifestar-se sob nossa forma para operar curas, caso tenhamos escolhidos a profissão de curar; para inventar, caso sejamos inventores; para criar música, caso sejamos compositores etc. Uma vez que Deus, que apareça como plantas de engenharia, descobertas científicas, obras literárias ou artísticas. Quaisquer que sejam as formas que assumam, constituem emanações de Deus porque Ele é a Sabedoria Infinita, e nós não passamos de instrumentos por meio dos quais essa sabedoria se manifesta.
Portanto, a interpretação da vida não consiste em aprender como usar a Verdade de Deus, mas em ser suficientemente receptivo ao Impulso Divino para que a Verdade nos use. A vida pode fluir por nós como a nossa vida, e a Sabedoria pode fluir por nós como a nossa sabedoria. Entretanto, não pertencem; pertencem a Deus.
Então podemos compreender que a morte não existe para o ser pensante ou Espírito, ele continua irradiando, pulsando e prosseguindo em sua evolução. As relações assumidas em cada experiência criam laços que se propagam por diversas décadas ou milênios até que pela ação de reconhecimento da eternidade, o Espírito perdoa e/ou pede perdão. Fato incontroverso de uma realidade intrínseca de nossas existências.
O mundo é o reflexo de nossos pensamentos, pulsamos e criamos diariamente a nossa realidade. Por isso, a prática do pensamento positivo adequa-se a necessidade evolutiva onde priorizamos condutas que irão conduzir-nos a próxima etapa, quer seja benéfica quer seja maléfica. Cada ser tem a consciência de seus atos. Entende que haverá uma resposta sobre sua pessoa e por conseguinte sofrerá as consequências de suas escolhas.
Criamos sempre, irradiamos nossos desejos que tornarão realidade à medida que o projetamos por intermédio das formas pensamento. Por isso que historicamente aprendemos a máxima que o Cristo nos deixou: “ao próximo como a si mesmo”. Ele nos dizia e diz, faça o bem, projete o bem, pois, retornará para você o que deseja e projeta para o seu próximo.