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Evolução

Foto do escritor: ricardovenanciobhricardovenanciobh

Atualizado: 12 de jul. de 2021

A evolução é o princípio central da Lei de Deus: tudo no Universo, modifica-se ao longo do tempo. Deter-se numa dada posição é retardar-se e condenar-se ao desajustamento.[1]


Introdução

Sabemos já que a evolução orgânica começou oficialmente com Darwin, em 1859, por meio do seu livro clássico “A origem das espécies”, e que Kardec não só a aceitou como ampliou no sentido do progresso indefinido da alma humana. O aspecto psíquico fora antes indicado a ele pelos instrutores da Espiritualidade; dizem em “O livro dos Espíritos”, e.g: “Os espíritos mesmos melhoram-se; melhorando-se, passam de uma ordem inferior para uma superior e todos se tornarão perfeitos. Eles mudam...”E, hoje, evolução é noção fundamental dentro da doutrina espírita, como o é na Ciência, e sem a qual quase tudo em a Natureza e no Reino Mental é ininteligível.(EP3M, p. 109).


O progresso do Espírito processa-se pela assimilação de experiências vividas e de conhecimento adquiridos. Este material, em cada existência é absorvido e manipulado pela mente consciente; mas, a sua integração no acervo acumulado no espírito dá-se pela transferência para o inconsciente (subconsciente), onde fica armazenado.


A evolução espiritual consiste na transferência dos novos elementos de progresso do consciente para o inconsciente e, nesta passagem, na transformação deles (conhecimentos e experiências) em faculdades – donde as aptidões e vocações, não raro bem manifestam em crianças.(EP3M, p. 110).


Em virtude do princípio de evolução, tudo muda à medida que o tempo passa; os minerais, as plantas, os animais, a Sociedade, as leis, os conhecimentos e até os mundos da abóbada celeste! O Espírito precisa renovar-se constantemente, fugir à rotina paralisante, por meio da absorção de valores novos, intelectuais e morais, através do estudo e da prática do bem. Senão, cairá no desequilíbrio, na perturbação, na enfermidade.(EP3M, p. 14).


A evolução está na própria Natureza. Tudo está sujeito à lei geral da evolução, que, segundo o entendimento geral, é modificação para melhor, é superação de um estágio por outro. É lei para todo os seres do Universo.


A evolução espiritual é contínua, não regride nunca, mas pode ser retardada em seu processamento se não se aproveitar bem a oportunidade que Deus concede ao Espírito reencarnante. (62, cap. 4).


Reencarnação

A reencarnação, as vidas sucessivas logicamente encadeadas, encaixa-se naturalmente nesse quadro. Atende à evolução, pois, sendo múltiplas as experiências e variados os conhecimentos, uma só vida material pouco representa na eternidade do espírito imortal! E os erros, os crimes, os vícios, a ignorância? Como repará-los, se o faltoso morre em falta? Vê-se que a reencarnação é noção que se impõe tão pronto a mente se desembarace de certos entraves íntimos.


A reencarnação fornece a única lógica e natural acerca das desigualdades sociais, que as pessoas em geral consideram como injustiças, donde as lutas pela decantada “justiça social”.(EP3M, p. 111).


Conceitos de Allan Kardec

A marcha dos Espíritos é progressiva, jamais retrógada. (LE – p. 127 – FEB, 25ª Ed.).

No conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis. (LM – p. 61 – FEB, 23ª Ed.)


O Espiritismo mostra que a vida terrestre não passa de um elo no harmonioso e magnifico conjunto da Obra do Criador. (ESSE – p. 54 – FEB, 46ª Ed.).


O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. (A Gênese – p. 20 – FEB, 12ª Ed.).


Evolução em dois mundos - André Luiz

FLUÍDO COSMÍCO

• É o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio – Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano. (E2M, p.19).

CORPO ESPIRITUAL

• A imensa fornalha atômica estava habilitada a receber as sementes da vida e, sob o impulso dos Gênios Construtores, que operavam no orbe nascituro, vemos o seio da Terra recoberto de mares mornos, invadido por gigantesca massa viscosa a espairar-se no colo da paisagem primitiva. (E2M, p. 31).

AUTOMATISMO E CORPO ESPIRITUAL

• Compreensível salientar que o princípio inteligente, no decurso dos evos, plasmou em seu próprio veículo de exteriorização as conquistas que lhe alicerçariam o crescimento para maiores afirmações nos horizontes evolutivos. (E2M.p, 37)


Automatismo e Herança

O reflexo precede o instinto, tanto quanto o instinto precede a atividade refletida, que é a base da inteligência nos depósitos do conhecimento adquirido por recapitulação e transmissão incessante, nos milhares de milênios em que o princípio espiritual atravessa lentamente os círculos elementares da Natureza, qual vaso vivo, de forma em forma, até configurar-se no indivíduo humano, em trânsito para a maturação sublimada no campo angélico. (E2M, p. 39).


Não podemos esquecer a função preponderante do automatismo e da herança na formação da individualidade responsável, para compreendermos a inexequibilidade de qualquer separação entre a Fisiologia e a Psicologia, porquanto ao longo da atração no mineral, da sensação no vegetal e do instinto no animal, vemos a crisálida de consciência construindo as suas faculdades de organização, sensibilidade e inteligência, transformando, gradativamente, toda a atividade nervosa em vida psíquica. (E2M, p. 39).


Gênese dos órgãos psicossomáticos

Todos os órgãos do corpo espiritual e, consequentemente, do corpo físico foram, portanto, construídos com lentidão, atendendo-se à necessidade do campo mental em seu condicionamento e exteriorização no meio terrestre. (E2M, p. 40).


E assim que o tato nasceu no princípio inteligente, na sua passagem pelas células nucleares em seus impulsos ameboides; que a visão principiou pela sensibilidade do plasma nos flagelados monocelulares expostos ao clarão solar; que o olfato começou nos animais aquáticos de expressão mais simples, por excitações do ambiente em que envolviam; que o gosto surgiu nas plantas, muitas delas armadas de pelos viscoso destilando sucos digestivos, e que as primeiras sensações do sexo apareceram com algas marinhas providas não só de células masculinas e femininas que nadam, atraídas umas para as outras, mas também de um esboço de epiderme sensível, que podemos definir como região secundária de simpatias genéticas . (E2M, pp. 40/41).


Com a Supervisão Celeste, o princípio inteligente gastou, desde os vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos quinze milhões de séculos, a fim de que pudesse, como ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar as suas primeiras emissões de pensamento contínuo para os Espaços Cósmicos. (E2M, p. 53)[2].

O princípio inteligente gastou, mais ou menos quinze milhões de séculos, em que pudesse, como ser pensante, lançar as suas primeiras emissões de pensamento contínuo.(E2M, p. 53).


Evolução e metabolismo

Primeiro, as bactérias lavrando o solo para que as plantas proliferassem, criando atmosfera adequada ao reino animal. Depois das plantas, aparecem os animais, gerando recursos orgânicos para que o instinto pudesse expandir-se no rumo da inteligência. E em seguida ao animal, surge o homem, plasmando os valores definitivos da inteligência, para que a Humanidade se concretize a caminho da angelitude. (E2M, p. 60)[3].


Fator de fixação

Os neurônios nascem e se renovam, milhões de vezes, no plano físico e no plano extra físico, até que se ergam em unidades morfológicas definitivas do sistema nervoso. (E2M, p. 68).


Palavra e responsabilidade

Aperfeiçoando as engrenagens do cérebro, o princípio inteligente sentiu necessidade de comunicação com os semelhantes e, por isso, a linguagem surgiu entre os animais, sob patrocínio dos Gênios Veneráveis que nos presidem a existência.


De início, o fonema e a mímica foram os processos indispensáveis ao intercâmbio de impressões ou para o serviço de defesa.[...] contudo, à medida que se lhe acentuava a evolução, a consciência fragmentária investia-se na posse de mais amplos recursos. (E2M, p. 73)[4].


Aprende então o homem, com amparo dos Sábios Tutores que o inspiram, a constituição mecânica das palavras, provindo da mente a força com que aciona os implementos da voz, para a criação da linguagem convencional. (E2M, p. 75).


Pensamento contínuo

[...] fundamenta-se no cérebro o pensamento contínuo e, por semelhante maravilha da alma, as ideias-relâmpagos ou as ideias-fragmentos da crisálida de consciência, no reino animal, se transformam em conceitos e inquirições, traduzindo desejos e ideias de alentada substância íntima. (E2M, pp. 76/77).


Começando a fixar o pensamento em si mesmo, fatigando-se para concatena-lo e exprimi-lo, confiou-se o homem a novo tipo de repouso – a meditação compulsória, ante os problemas da própria vida – passando a exteriorizar, inconscientemente, as próprias ideias e, com isso, a desprender-se do carro denso de carne, desligando as células de seu corpo espiritual das células físicas, durante o sono comum movimentação, junto do próprio corpo adormecido, a visita dos Benfeitores Espirituais que o instruem sobre as questões morais. O continuísmo da ideia consciente acende a luz da memória sobre o pedestal do automatismo. [...] A ideia moral da vida começa a ocupar-lhe o crânio.(E2M, pp. 76/77).


Nascimento da responsabilidade

A ideia de Deus iniciando a Religião, a indagação prenunciando a Filosofia, a experimentação anunciando a Ciência, o instinto de solidariedade prefigurando o amor puro, e a sede de conforto e beleza inspirando o nascimento das indústrias e das artes, eram pensamentos nebulosos torturando-lhe a cabeça e inflando-lhe o sentimento. [...] Foi então, que em se reconhecendo ínfimo e frágil diante da vida, compreendeu que, perante Deus, seu Criador e seu Pai, estava entregue a si mesmo. O princípio da responsabilidade havia nascido.(E2M, pp. 78).


Existência da alma

Guarda a criatura humana, então, consigo, na tessitura dos próprios órgãos, a herança dos milhões de estágios diferentes, nos reinos inferiores. [...] Percebe que os seus gestos e atitudes, para com os outros, criam nos outros atitudes e gestos semelhantes para com ele.(E2M, pp. 79/81).


Fluido vivo

No plano espiritual, o homem desencarnado vai lidar, mais diretamente, com um fluido vivo e multiforme, estuante e inestancável, a nascer-lhe da própria alma, de vez que podemos defini-lo, até certo ponto, por subproduto do fluido cósmico, absorvido pela mente humana, em processo vitalista semelhante a respiração, pelo qual a criatura assimila a força emanante do Criador, esparsa em todo o Cosmo, transubstanciando-a sob a própria responsabilidade, para influenciar na criação, a partir de si mesma.(E2M, p. 95).


Centros encefálicos

[...] verte o pensamento ou fluido mental, por secreção sutil não do cérebro, mas da mente, fluido que influencia primeiro, por intermédio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as zonas psicossomatossensitivas, vitalizando e dirigindo todo o cosmo biológico, para, em seguida, atendendo ao próprio continuísmo de seu fluxo incessante, espalhar-se em torno do corpo físico da individualidade consciente e responsável pelo tipo, qualidade e aplicação do fluido, organizando-lhe a psicosfera ou halo psíquico, qual ocorre com a chama de uma vela que, em se valendo do combustível que a nutre, estabelece o campo em que se lhe prevalece a influência.(E2M, p. 99).


Plasma criador da mente

É pelo fluido mental com qualidades magnéticas de indução* que o progresso se faz notavelmente acelerado. Pela troca dos pensamentos de cultura e beleza, em dinâmica expansão, os grandes princípios da Religião e da Ciência, da Virtude e da Educação, ..., descem das Esferas Sublimes e impressionam a mente do homem. [...] com a difusão do plasma criador oriundo da mente, em circuitos contínuos, consolida-se a reflexão avançada entre o Céu e a Terra, e os fluidos mentais ou pensamentos atuantes, no reino da alma, imprimem radicais transformações no veículo fisiopsicossomático..., .(E2M, p. 102)[5].


Impondo o pensamento por meio da vontade, os espíritos atuam sobre os fluidos. Orientam-nos, modificam-nos, dão-lhes formas, cores, mudam suas propriedades químicas, etc. Operando assim, produzem aparências, roupas, objetos, que podem exibir aos homens muitas vezes assustando-os com produções fluídicas terrificantes dadas como alucinações; por outro lado, os espíritos superiores empregam produções do mesmo tipo para o efeito oposto. Eles criam objetos de que gostam ou desejam, mesmo inconscientemente. Um espírito, por exemplo, que se julga vivo na Terra, pode gerar um ambiente fluídico se o seu pensamento permaneceu fortemente concentrado na vida que tinha antes de morrer: ele continua “doente” em sua cama e cuidando dos seus objetos e serviços como se fossem realidades físicas e não imagens mentais materializadas por meio de fluidos.(EP3M, p. 72).


Vibração

Uma vibração é um movimento de vaivém, como executa o pêndulo de um relógio, aí muito lentamente, é claro. Chama-se movimento vibratório e pode ser comparado a uma oscilação e a uma pulsação.


O movimento vibratório caracteriza por duas medidas definidas: 1) comprimento de onda, que é o espaço percorrido durante a vibração completa e 2) frequência que é o número de vibrações por segundo.


Sintonia

É a identidade ou harmonia vibratória, isto é, o grau de semelhança das emissões ou radiações mentais de dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados.

Estão em sintonia pessoas e espíritos que tem pensamentos, sentimentos e ideais semelhantes.


Em outras palavras, a sintonia é uma expressão física de uma realidade mais profunda, que é a afinidade moral.


Portanto, o padrão vibratório é uma maneira de definir o padrão moral do espírito.

Mediunidade é a capacidade de sintonia, caso em que todos são médiuns ou sensitivos. Todos entram em relação com determinados tipos de espíritos, que se afinam com suas inclinações, e recebem deles influência.


Atraímos as mentes que possuem o mesmo padrão vibratório nosso, que estão no mesmo nível moral. A comunicação interespiritual é controlada pelo grau de sintonia, a qual, a seu turno, decorre da afinidade moral.


Fazemos essa escolha automaticamente de acordo com o nosso modo de ser: estão ao nosso redor aqueles que sintonizam conosco(ou tem contas a ajustar).(EP3M, p. 84).


Evolução

A evolução é uma lei à qual não se pode fugir. É a marcha para o progresso a que cada um é compelido a realizar em si mesmo, através do esforço, do trabalho, da perseverança e do otimismo, no combate às imperfeições, em busca das virtudes, com o concurso das vidas sucessivas. (62, cap. 4).


[...] A evolução é a chave do Universo. A evolução nunca termina. Estamos continuamente a progredir, a progredir sempre, porém, conservando a nossa individualidade. Isso ocorre para explicar o mistério da existência. (63, cap. 12).(EAZ, p. 341).


[..] é lei imutável. Não há forças, não há potência conjugadas capazes de a impedir, nem mesmo embaraçar-lhe a ação e eficiência. Nem um só instante a obra da evolução sofreu interrupções na eternidade do tempo e no infinito do espaço. (223, cap. 29).


A ascensão espiritual para atingir a meta a que nos propomos é uma viagem na qual o Espírito se desfaz de todos os enfeites terrenos para ganhar a leveza necessária na Altura.(248).(EAZ, p. 343).


O homem é um Espírito encarnado num mundo material objetivando a evolução para níveis mais altos, até Deus.


Referências bibliográficas

E2M - Evolução em dois mundos - Luiz, André (Espírito) - [psicografado por] Francisco Cândido Xavier, Waldo Vieira - 11ª. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1989.

EAZ - O Espiritismo de A a Z - Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015.

EP3M - Evolução para o terceiro milênio, Tratado Psíquico para o homem moderno, Rizzini, Carlos Toledo, 1921, 8ª ed., Sobradinho - DF: Edicel, 1990.

[1]Evolução para o terceiro milênio, Tratado Psíquico para o homem moderno, Rizzini, Carlos Toledo, 1921, 8ª ed., Sobradinho - DF: Edicel, 1990. [2] Pedro Leopoldo, 02/02/1958 – 63 anos já se passaram desta psicografia. [3]Pedro Leopoldo, 09/02/1958 – 63 anos já se passaram desta psicografia. [4]Pedro Leopoldo, 16/02/1958 – 63 anos já se passaram desta psicografia [5]O fenômeno da indução mental pode explicar, em princípio, todos os processos de transmissão de energia através do pensamento



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