Irmã Dulce (1914-1992) foi uma religiosa católica brasileira que dedicou a sua vida a ajudar os doentes e os mais necessitados. Foi beatificada pelo Papa Bento XVI, no dia 10 de dezembro de 2010, passando a ser reconhecida com o título de "Bem-aventurada Dulce dos Pobres". Foi declarada santa pelo Papa Francisco em uma celebração no Vaticano no dia 13 de outubro de 2019.
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de maio de 1914. Filha de Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia, e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.
Em 1936, com 22 anos, Irmã Dulce fundou a União Operária São Francisco juntamente com frei Hildebrando Kruthaup. Deve-se também à Irmã Dulce a criação do Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e suas famílias.
Importante também foi a sua participação na criação de um albergue para doentes, localizado no convento de Santo Antônio. O espaço depois viria a se transformar no Hospital Santo Antônio.
Beatificação
Em outubro de 2010, o Vaticano confirmou um milagre atribuído à religiosa baiana: a recuperação de uma mulher desenganada depois do parto.
A cerimônia de beatificação foi realizada na cidade de Salvador, no dia 22 de maio de 2011, presidida pelo Arcebispo Emérito de Salvador, Dom Geraldo Majella Agnelo, enviado do Papa Bento XVI. Como foi também comprovado um segundo milagre, Irmã Dulce recebeu a decisão de ser canonizada.
Reconhecimento do segundo milagre
No dia 14 de maio de 2019, o Vaticano reconheceu o segundo milagre de Irmã Dulce, que será proclamada Santa, informou o Vaticano. O milagre ocorreu com um músico que pediu ajuda à Irmã Dulce e voltou a enxergar, após ter sido cego por 14 anos.
Canonização
No dia 13 de outubro de 2019, em cerimônia realizada pelo Papa Francisco, no Vaticano, Irmã Dulce, foi declarada santa, com dois milagres reconhecidos. Irmã Dulce entrou para a história como a primeira santa brasileira.
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