A Casa Espírita, a instituição, a associação, a entidade, o centro, como se queira denominar, é a célula básica do Movimento Espírita na Terra. Porque é ali, no silêncio das reflexões profundas, na meditação acendrada pelo amor, que as vozes dos céus se comunicam com as criaturas humanas.
O Centro Espírita, no entanto, não é uma realização eminentemente humana, ele deve partir do mundo espiritual para a Terra. Seus alicerces são inicialmente colocados na Vida, além da vida, e lentamente transferidos para o mundo físico por meio da inspiração que é transmitida aos médiuns e aos indivíduos que se reúnem para treinar fraternidade, para lapidar as arestas do comportamento e para libertar-se das más inclinações.
[...] É por isso que, invariavelmente, o Centro Espírita surge em torno da figura de um médium. Esse médium, que necessita de orientação e de amparo, quase sempre é inspirado a convidar amigos para que participem do seu trabalho de iluminação, adotando os métodos da disciplina e, sobretudo, da ética moral para poder preservar-se das ciladas inomináveis e inúmeras, que são colocadas pelos adversários do bem. Nasce, então, o Centro Espírita, como uma tentativa de trazer de volta o Cristianismo.*
* Menezes, Bezerra (Espírito) - Em nome do amor: a mediunidade com Jesus -psicografado por Divaldo Pereira Franco; organizado por Antônio Cesar Perri de Carvalho; Marta Antunes Oliveira Moura; Geraldo Campetti Sobrinho - 2ª ed. 1 imp. - Brasília: FEB, 2013, pp.18/19.
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